Gundam Build Fighters
Originalmente publicado em Makai Knights em 03/04/14
Eu vou ser sincero. Eu não esperava escrever sobre esta série tão cedo, só que o resultado dela é tão inacreditável! Que resolvi ligar o botão ignorar na minha cabeça, é fazer a análise já! O que me atropelou todas as outras coisas que estava fazendo.
O inacreditável, vem de: o que se esperar de uma série (assim como os jogos Gundam Breaker) que declaradamente só existe para promover a nova linha de Gunpla: HG All Gundam Project? (linha que consiste em basicamente elevar o “construtor”, fazendo com que o esqueleto e as peças fossem adaptáveis ao formato comum; traduzindo pro português; qualquer peça, isso inclui armadura, esqueleto, cabeça e “acessórios” dos novos kits poderiam ser usados em quais quer outros kits. O que te dava liberdade de criar, sem ter que “adaptar” as peças). Junte que se esperava menos ainda da série depois dos anúncios do diretor e dos trailers. Se esperava receber a clássica série da Bandai! Com um torneio baseado em um brinquedo, feita para vender mais brinquedos. E ser feita com a mesma velha receita de bolo. A mesma coisa genérica e sem alma de sempre. Só que o resultado aqui? No fim das contas acabou sendo a mais apaixonada declaração de amor a franquia gundam em forma de série!
Vou explicar melhor nos meus prós e contras o que torna esta série, um dos mais memoráveis spin offs de Gundam! Uma das melhores pós Turn A! É na melhor série vendendo um “brinquedo” dos últimos 15 anos!!! (aspas por causa que o Gunpla modelismo; no Japão principalmente; é igual ao nosso plastimodelismo. E é para muita gente considerado um passatempo de montar modelos. Por isto não são brinquedinhos!).
P.S: E se preparem para uma tonelada de Spoilers, mas sem eles? Não dá para explicar o quanto esta série é diferente do “lugar comum”.
Foi Bom
- Quando a Level 5 propôs o projeto de Gundam Age. A Bandai aceitou de imediato! E ainda ampliou o projeto, e tornou o que só ia ser um jogo, em uma série de TV também; justamente por apostar que ia atingir um público bem amplo com adultos e crianças (no fim, não atingiu ninguém; mas isso é assunto pra um outro dia). Já Gundam Build Fighters? Foi feita declaradamente para atingir as crianças. Só o que vimos aqui foi a perfeita adaptação do modelo Pixar, ao modelo anime! Esclarecendo o meu ponto de vista, O que temos aqui? Foi algo leve, engraçada, divertida, com pancadarias exageradas bem ao estilo shonen, com várias piadas, cameos, falas e referências à toda a franquia Gundam; tem se de tudo pra divertir do adulto a criança aqui! (se assistiu várias séries da franquia? Vai pescar várias referências de imediato). Aliás sobre isto uma curiosidade. Não se vê um cameo sequer de Gundam 00 2ª temporada (tem no máximo o nome de casado do Patrick, numa tela) e Gundam Age. O motivo segundo boatos eram que quando a Sunrise transmitia a franquia na TBS, eles tinham um acordo de não exibir qualquer imagem de personagens, máquinas exibidos nas séries por lá pelo período de cinco anos em qualquer emissora fora do sistema da TBS; Build Fighters passou na TV Tóquio, nova casa da franquia, aliás Gundam Reconquista in G, também vai passar lá.
- O cuidado com detalhes é impressionante! Se nota em pequenos detalhes como animar os Mobile Suits se refrigerando (o Gundam X Mao é um exemplo disto). Ou com detalhes de cockpit, como o piloto escolhendo as armas/sistemas do MS. Além também do respeito as tecnologias das séries em que as máquinas se originaram (nisso é um ponto que deveria ser algo sem importância num anime de “brinquedos”. Em que eles podiam ter se descontrolado neste quesito, e acabaria com maioria das pessoas aceitando numa boa. Só que aqui foi procuraram soluções que estão no “espirito” das máquinas presentes. Detalhes como quando o GM K9 Sniper aciona seu “especial system”. Poderiam ter muito bem ter usado o sistema Trans-Am de Gundam 00 como explicação; algo recente e que muita gente lembraria. Mas eles respeitaram a tecnologia da U.C! E usaram o sistema E.X.A.M, que vem de uma side novel/game da U.C. Até mesmo nas criações originais como o sistema do Star Build Strike, eles criaram toda uma base e lógica de explicação, pra como os sistemas dele funcionam!
- Não se tem quase um episódio “parado”. O estilo foi o tempo todo colocar ação, humor e desenvolvimento de plot correndo juntos lado a lado o tempo todo! Mesmo que pra isso recorram ao estilo deles de colocar sempre uma cena pós créditos com alguma surpresa, plot twist ou simplesmente fazerem uma piada.
- O humor é muito afiado! Seja fazendo zoações com coisas cotidianas aos animes de torneios como: bandidos, mascarados e outras coisas do gênero. Porém as melhores piadas deles são com coisas que podem passar meio despercebidas por alguns. É como usam referências à diálogos e momentos de outras séries da franquia! (como esta do Sei Iori abaixo). E ainda tinha “gracinhas” mais adultas como Ricardo Felini pilotando de porre!
- Numa série dessas normalmente temos tipos clássicos: o herói, os miguxos inúteis, o vilão e seus capangas, o rival do dia é o rival principal. Aqui graças à deus souberam bem fugir disso e ainda encaixar bem seus personagens neste “anime de torneio”! Temos o Felini que podemos dizer que é um velho top gun da série (por ter 35 anos), que faz muito bem um papel de mentor para o Renji e ainda dando lições de vidas aos outros pilotos, Niels Nielsen o jovem gênio/american ninja/cientista que garantia uns momentos de humor, Aila que foi a grande personagem feminina da série. Forte, independente, decidida. Ela passou pelo “tradicional” drama da mulher sem opções, criada só pro combate, e que no fim acabou tendo um fim bem diferente e até surpreendente para este tipo de caso! (geralmente na franquia Gundam acabam mortas ou completamente loucas! Este é o “usual”/”modus operante” da franquia. Mas aqui? Aila teve até um convincente “final feliz”).
- Os combates nesta série na maior parte são sensacionais. Uma verdadeira atração à parte, se destacam entre eles o do episódio 6 (no melhor estilo shonen), 15 (onde um piloto experiente mostra o quanto isso faz diferença Vs máquina top de linha),18 (com um nível de estratégia de cada lado que não se via há muito na franquia, ousaria dizer desde 8Th Ms team! O que vai fazer perto de 20 anos!!!), 19 (ao estilo G gundam), 24 (em mais uma demonstração que dá para fazer um ótimo combate sem ter um beam spam!!!) é o 25 (ele é o mais épico por mostrar como fazer um combate total contra um forte, com o mesmo tendo defesas, armadilhas e um monte de mechas “paraguaios” pra enfrentar e ainda por cima nesta “bagunça” conseguir dar importância e destaque aos miguxos do herói; com isso quero dizer que eles não tão lá para fazer número ou morrerem para deixar o herói fulo, eles estão lá pra realmente fazer a diferença, não como um certos Kira e Athrun que massacram exércitos inteiros quase sozinhos e seus amigos fazem quase nada.
- O incrível do roteiro é que mesmo usando soluções fáceis, ele consegue de alguma forma te pegar de surpresa. Nesta série tem diversos exemplos disso. Um deles foi quando o Build Strike foi danificado gravemente. Sabíamos que iria vir outro gundam! O inesperado foi ver o Build Strike “renovado”! (coisa raríssima na franquia). O que torna isto tão “inédito”? Foi em ele ser modificado de tal maneira à parecer que nem era mesma máquina! (mesmo mantendo a mesma “base” do Strike Gundam). As palavras do Mao na série sobre isso são simples, e ao mesmo tempo geniais para definir isso: “É o mesmo Gundam! É simultaneamente é outra máquina totalmente diferente do que era! Detalhe, ela nota só de ver a máquina se posicionando pro combate! Após isso Renji/Sei mostram o quão evidente ficou as mudanças. E outro clichê bem trabalhado, seria quando vemos a tabela do torneio. Tipo é a mesma reação de sempre! Sabemos quem vai vencer e como “deve” ser! (foi assim direto com Beyblade, Dragon Ball no primeiro e segundo torneios e também em outros animes). Só que aqui conseguiu o mesmo efeito que Yu Yu Hakusho! (Ok! Sabemos quem o mocinho venceria. E do outro lado da tabela sabíamos o finalista, mas o desenrolar das lutas foi surpresa total dos dois lados!!!). Além do destino de alguns personagens é os donos de alguns MS pegaram todo mundo de surpresa (eu mesmo não esperava que o Miss Sazabi fosse da Aila; desde Seed as aberturas e encerramentos dão uns spoilers grandes do futuro de alguns personagens, mas desta vez, eles passaram a perna bonito em todo mundo, pois eles tem montes de pistas falsas); gente nem esperava que o Mashita e a Baker tivessem um “final feliz”.
- O design de mechas consegue algo inacreditável! Okawari e sua equipe conseguiram traduzir o espirito desta nova linha! E de uma forma que nem o Marketing da Bandai conseguiu. Aliás nem as previas da série expressam direito! (com uma mudança de peças aqui e outra ali! E aliando isto há simples mudanças de cores e decalques. Você consegue desde embelezar modelos já existentes, à até fazer o seu próprio modelo original!). Isso foi algo em que os visuais e que entregaram na duração do anime. Esta linha realmente dá assas à sua imaginação! Duvido que termine a série e não fique com uma vontade de comprar um ou três gunplas (um pra montar e dois pra customizar à vontade). É incrível ver modelos como Gundam Fenice Ranascita (quero MG ou Robot Damachi pra ontem Bandai!!!), Gundam Crossbone X Mao (como tornar algo que já era simples e fantástico pela simplicidade funcional? Em algo épico, com decalques é uma caveira que se abre com um satelite cannon embutido!!!), Exia Dark Metter (como tornar o Exia mais ameaçador!? Simples dê a ele 7 espadas do “capiroto”, é uma aparência mais agressiva com um back pack novo é pinte de vermelho! E de bônus o faça fatiar um “proton cannon” com espadas de RPG de fogo e gelo!), o próprio Build Strike que mostra algo que nem a Bandai tinha notado antes (que o Kit do Strike é tão versátil que você pode alterá-lo só usando as peças certas e torná-lo em outra coisa totalmente diferente com certa facilidade! Não é só trocas de cores e mudando a “mochila”; nê Strike Rouge ou Perfect Strike entre outros, to olhando para vergonha que vocês são!).
- Incrível que como o “amor” pelos gundams foi retribuído de uma forma que nem a Bandai esperava! No andamento da série vários Kits, que normalmente tem alta disponibilidade (por serem bem pouco procurados; dando um nome bonitinho pra encalhados), passaram a vender que nem água! (como Gian, Gebara Tetra, Gundam X! Passando por “coisas” que nem apareceram na série como o Turn A; que estava à anos sem Kit novo; e teve “do nada” adiantado o lançamento do modelo HG por causa da procura! E também o fato que depois de quase 14 anos eles lançaram também o Turn X na linha Gunpla!!!).
- Não parecia no começo, só com o tempo se nota que a série foi a jornada de amadurecimento do Sei. Quando mostraram que teria dois protagonistas, é eles usariam o mesmo MS!? Eu tive medo. No entanto com o desenrolar, a série mostrou algo novo pra franquia! Em como era importante ter um mecânico/engenheiro inteligente nos combates, fator aliado com a genialidade das mudanças do Sei, e à até mesmo os improvisos de ultima hora. Isso o tornou dentro e fora dos combates um personagem tão importante quanto o Renji, A atuação do dublador também foi genial, e deu vida sem paralelos a este personagem! (vendo ele citar as passagens do Amuro com a própria voz, mas no mesmo tom do dublador original do Amuro, foi o que tornou aquela cena hilária, épica e tornou pros fãs em um fato concreto: Sei Iori o mito dos fãs de gundam!).
- A trilha sonora é uma que mesmo que não goste da série? Você é obrigado a baixá-la! Ela é bem diversificada, possui excelentes canções; tem de tudo em ritmos, desde Flamenco (tema do Yukki/Mejin Kawaguchi 3º), passando pelo pop/rock/rap com o Back ON, à músicas orquestradas!
- O espirito desta série se encaixa em duas frases meio soltas durante a série, mas que no fim fazem todo o sentido. Tem uma estrofe da 2ª abertura, que se notarem ela fala assim: “se quebrar, eu conserto de novo e de novo, não importando as tristezas no processo”. Ela fala de uma das mensagens da série que é justamente a persistência em se manter de pé, mesmo que as chances estejam contra você. Outra seria uma fala do Renji no episódio final. Que para mim define o espirito dos diretores, e ao mesmo tempo entende um pouco as outras pessoas que passaram pela franquia. Seria ela: “Sei não lhe falta habilidade, mas só que você tem tanto amor pelo que constrói, que com medo de quebrar, você perde a concentração. Lhe falta o espirito de lutar pelo que acredita não importando as consequências”. Eu leio isso como todos que fazemos esta série amamos esta franquia! Fazemos ela com paixão, e essa paixão as vezes nos deixa com medo de mostrar o gundam/personagens como fracos (leia-se isso como a raridade do gundam ficar avariado e passar 90% mostrado como a máquina “absoluta” e só avariar seriamente no episódio final, ou na hora de trocar de máquina. Ou quando há atitudes meio que não condizentes com os personagens; nê Kira e Athrun, só para citar algo “recente”). Eles conduzem a série deste jeito não por “desamor” mas justamente o contrário! Gundam Build Fighters mostra que eles amam tanto, que querem mostrar o conjunto piloto + máquina a sua frente vão fazer tudo pra vencer; inclusive mostrar e enfrentar suas fragilidades emocionais no processo; o que acredito é uma mensagem tão poderosa quanto o “pacifismo realista” do Loran em Turn A e do entendimento mútuo do Setsuna em 00.
Foi Mediano
- Meio que virou marca registrada do estilo Renji em lutar até que a última peça do Mobile Suit esteja funcionando, então meio que virou marca registrada o Build Knuckle, mas acreditem, mais pro final ele vai usar isto de formas diferentes e inusitadas, o que meio que compensa o estilo “boxeado” das lutas quase que direto.
- O Yukki meio que tem problemas de desenvolvimento, primeiro ele começa como o rival/senpai, depois ele sai e se tem a virada do papel de 3º Meijin. O problema é o desenvolvimento esquizofrênico disso, pois no começo parecia que ele queria apagar a personalidade dele e só “interpretar” o papel! Só que com o tempo, Yukki mostrou mais e mais odiar do fundo da alma o papel de Meijin. E que só tinha aceitado o “papel” para mudá-lo pelo lado de “dentro”, essa dualidade é interessante só que o episódio 24 implode isso.
- A série terminou e não explicaram muito sobre Arian (reino onde o Renji mora e é príncipe). Dá para ter uma ideia que deve ser uma colônia espacial (pelo tradicional céu branco, junto de um monte de placas e da forma do “fundo do céu” ser cilíndrica). Mas seria uma colônia esquecida? Ou outra dimensão? Colônia de outro Planeta? Ou algo para não falar de magia? Bem como quase nada da série se passou lá. Sinceramente também pelo “tempo curto”. Eu aceito ficar sem explicação; mas num futuro, e se vier a ter continuação. Vale ter uma explicação clara (spoilers isso vai meio ser uma piada recorrente da franquia; a falta de explicações de onde Arian fica).
Foi Ruim
- Esta série (para mim) foi uma serie de lições do que se deve fazer direito! Só que 3 coisas me incomodaram. E vou destacá-las cada uma em separado. Primeira seria 3 episódios que me incomodaram durante a série. Foram eles o episódio 4 (enquando a série procurava seu tom, me vem com um episódio de uma idol adulta, tentando seduzir uma criança para ganhar uma luta!? OK! A Kirara meio que se redime durante a série, mostrando que não é mais uma “Tchutchuca“! (só ainda assim, considero moralmente detestável), o episódio 7 (é o único episódio parado da série, ele é aquele típico episódio padrão de torneio do tipo; quer resolver um problema e de bônus apresentar um personagem? Não criem pânico! Nossos “brinquedos” resolvem tudo isso numa luta! É só teve utilidade para mostrar quanto Mao e seu Gundam X são apelões), já o episódio 13? Quando resolveram fugir do lugar comum dos animes de torneio, leia-se as eternas classificatórias free for all sem fim. Foi onde meio que Gundam Build Fighters fez várias coisas doidas pra sair do lugar comum, e até que foram bem divertidas! (não pensei que ia me divertir com uma corrida de gunplas tanto quanto foi nesta série). Só que o assunto daqui é a única que foi bem chata, o baseball de Gundam. O episódio foi chato, mostrou um personagem que nunca mais apareceu na série, o ritmo foi todo arrastado pra ter um único e rápido moimento vibrante e nem teve utilidade no plot em geral. Foi a típica coisa pra encher número de episódio.
- Este item meio que tem nada haver com a série em si! Seria mais sobre como mais uma vez a Bandai tem um produto que vale ouro. É me anuncia mal pacas! E ainda por cima me fazem uma agenda “assassina” de produções que meio que impossibilita fazerem continuações aproveitando o calor do sucesso. Vou explicar. A Sunrise meio que já lotou de produções até o segundo trimestre de 2015!!! Também conhecidas como próximas paradas da Sunrise: Buddy Complex (temporada 1 recém concluída, mas mesmo indo bem mal nos números gerais, eles já confirmaram a temporada 2 que já tinham sido planejada desde 2013, por volta de Agosto/Setembro), Unicorn episódio 7 em Maio, Code Gears Boku no Akito episódio 3 que era em Maio/Junho (mais uma vez foi adiado sem data nova, detalhe que em TODOS os episódios anteriores ouve o mesmo tipo de adiamento), Gundam: Reconquista em G do Tomino em Outubro/Novembro (sem indicação de número de episódios), Uma outra série original (nada haver com Gundam ou algo já lançado) há de estrear em Dezembro 2014/Janeiro de 2015 é o ainda sem data em algum dia de 2015, Gundam Origin episódio 1, esta falta de espaço para adaptação na programação os fazem perderem oportunidades. Como agora, onde Gundam Build Fighters fez um sucesso inesperado. é não se tem um espaço pra anunciar uma continuação nem tão cedo (
ou em abandonar algo que já investiram tanto como Buddy Complex pois já colocaram dinheiro demais e já começaram pré produção antes de acabar a temporada anterior), além disso some a cabeça dura de deixar os episódios de Gundam disponíveis no Youtube por 1 mês exclusivamente na Zona Asiática e Oceania e bloquear a visualização no resto do mundo! Acaba só alimentando o “mercado negro”! Se tivessem disponíveis em serviços de stream ocidentais? OK! Mas não eles não o fazem (boatos dizem que começaram a negociar, suas séries para stream no Brasil, mas do jeito lerdo e sem definição normal deles? Não fiquem com grandes esperanças, pois nem no US eles tem mais isso; a Crunchyroll, tinha um acordo no USA para as produções da Bandai mas quando fecharam o escritório na América no ano novo de 2012, fecharam sem renovar todos os contratos e continuam sem renovar até hoje!!! = 0 de stream no ocidente; prometeram no Youtube para os Estados Unidos,mas não o fizeram; e0 de vendas diretas ao ocidente de DVD/Blu-Ray, o que os deixam a preço beirando o inaceitável, por causa dos impostos Japoneses e locais, leia-se comprar em qualquer parte do mundo, não é só com o Brasil o problema). A Terceira são as legendas em português, para os apressados tem o punch, mas alguns já vieram falar comigo, o punch não é Speedsub! (speedsub entenda como fansub que faz legenda bem rápido, e sem cuidado algum com erros e referências. O que é normal e aceitável para este tipo de “serviço”). Pra mim e muita gente, nós vamos considera-lo ele pelo o que ele é! Um rentalsub, baseado pelo histórico de parar de legendar o que não dá grana à eles, e eles viverem da grana que ganham dos desavisados (pois diferente dos outros que pedem doação para manter o endereço e servers que custam muito mesmo!!! O punch só gasta com o endereço, que é algo relativamente barato de se manter. E usa e abusa de serviços GRATUITOS de download para distribuir o acervo, tanto que tem algumas produções mais antigas deles “perdidas” pois a cópia única estavam nestes serviços e se “perderam”. E eles não são, nem como o Hinata-Sou que pede doações para ajudar a financiar os backups próprio e de terceiros, o que justifica as doações pra manter o acervo monstruoso deles. Quanto ao resto dos subs? Estão aguardando na maior parte os outros subs dos US soltarem o resto; então fiquem sabendo que se tem ela toda legendada em inglês pelo Horrible subs (que só adiciona o karaoke da abertura e encerramento ao que a Bandai solta no Youtube que é Hardsub, traduzindo legenda inclusa na imagem), a situação em português se encontra no seguinte passo: o Gundam Brasil começou a trabalhar nela, mas deve demorar pois o 25 ainda vão ter que acertar tempo de legenda e não tem nada softsub para ajudar…, soma-se a isso que tem a série inteira por fazer, só se tem o 24 no momento como teste e “ajuda”; o punch parou no 23, mas só o Build Fighters, outras séries que pararam no mesmo momento voltaram (exemplo recente, como parou Build Fighters junto com cavaleiros, leia-se que quem doava parou e não retornou, veja o caso de Cavaleiros, que parou na mesma época, mas já retornou com a “pilha” toda), outros como Otakus Fãs e Katana tão esperando Raws descentes, o que pode demorar ou ter a sorte de vir rápido, só deus é os uploaders podem saber.
Só fazendo um update (09/04/2014). Ela já tem todos os episódios legendados em português, o punch já legendou a série completa. só que ao estilo deles de sempre! (e desta vez sem a desculpa da velocidade pois o fizeram 2 semanas após o lançamento, o fórum Gundam Brasil já legendou o 24 e 25), se quiser ver a série completa? “Update” 05/08/2024. Oi vindo do “futuro” hoje a serie tem uma boa disponibilidade (não é a ideal). Ela foi legendada por ao menos 4 fansubs. E por meios “não naturais” pode ser achada fácil. Já por meios legais? Já tem representante no Brasil via a Crunchyroll; e lá fora a serie foi lançada em home vídeo. Porém com a venda da Nozomi pra Sony? A quantidade de discos tem se tornado mais rara e novas tiragens não foram feitas até hoje.
Aviso que o terceiro item da parte ruim está todo riscado por causa de: legalmente tem opção no Brasil, os fansubs demoraram um pouco mas entregaram, e além do fato que aqui favorecemos os meios legais, seu que tem outros meios, porém se há um meio legal ele será destacado (e não vou fingir que enquanto não existia meio legal que eu falei de outro meio, afinal relembrar é bom pra evitar erros futuros!
Conclusão
Definitivamente aqui é um caso de não julgue um livro pela capa! Pois pode perder joias como essa! A apresentação do projeto foi a mais genérica possível, se não fosse por causa de amigos e de gostar da franquia Gundam? Eu mesmo talvez jamais a teria visto. Só o que temos aqui no final? É uma verdadeira declaração de amor à franquia! (diria à verdadeira declaração de amor! É esta série! Não o “mecha porn” de Unicorn; leia-se taque modelo ou o nome da U.C com algo nada haver com o cenário; e se tem uma coisinha ou outra de tecnologia e fatos que meio vão contra Crossbone e F-91 que são cronologicamente depois dela. Fica meio só reze que venda!!!).
A minha nota é nota 9,0, com absoluta certeza eu digo! Esta foi a melhor e mais divertida série para vender brinquedo dos últimos 20 anos! Além do fato junto de Turn A e G gundam, são as únicas à fugir da formula de bolo da franquia. Que é seguir coisas que o Tomino fez no passado (ou copiar direto; né Seed). Gundam Build Fighters pode por causa dos “brinquedos” perder o fator “perigo” comum na franquia; no entanto ela trouxe outras tantas coisas que a valorizam! Fatores que deveriam ser aprendidos e valorizados para o bem do futuro da franquia e de outros spin offs. Partes como: Se quer vender? Faça com “alma”! Outro aprendizado seria que ao fazer com paixão? Os fãs vão ficar agradecidos! E vão abrir contentes a carteira! Sem contar o fato que vão demostrar mais a sua paixão! E aumentar o boca a boca sobre a série. E ao fazer homenagens dentro da sua serie, mostram que uma série de gundam pode ser feita num clima mais leve e bem humorado. E ainda funcionar muito bem! Tendo espaço para variar temas o quanto quiserem, como foi com a Aila, no episódio 21, ali conseguiram perfeitamente “vender” o drama da situação, e o fizeram sem perder o “jeitinho” deles de tocar a série.
Vale algumas curiosidades. O nível de sucesso da série foi claramente inesperado! Mas a Bandai não perdeu tempo e já correu em lançar dois mangás baseados nesta série (um deles inclusive continuando os eventos da série e lhes adianto que tem coisas divergentes, principalmente sobre Sei e China. E outra sobre o Meijin Kayagushi 3º).
Outro detalhe curioso, a linha se chamaria inicialmente HG All Gundam. O nome mudou e recebeu um novo: All HG Gundam/Build e sem contar que um dos modelos da série já vai sair na linha RG, que é a linha mais nova e “luxuosa” da linha de gunplas da Bandai que é o Build Gundam Mark II.
Disponível na Crunchyroll (com legendas em português) e no Youtube (disponível dentro do revezamento do Gundam Info).
Galeria
Links Úteis
Site Oficial de Gundam Build Fighters (em Japonês).
Wikipédia de Gundam Build Fighters no Wikipédia (em inglês).
Gundam Build Fighters no My Anime List (em inglês)
Canal oficial de gundam no Youtube.
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