Soaring Sky! Pretty Cure
Lá vou eu falar de novo de Precure. Desta vez venho falar de Soaring Sky! Pretty Cure. Esta temporada já veio com um dever especial, comemorar os 20 anos da franquia. O que sabemos oficialmente e que várias ideias vieram a mesa; porém segundo dois (do grupo de 5) dos principais roteiristas, sempre os temas céu e heroísmo voltavam as conversas e empolgavam mais a equipe (o que vendo as roupas e as transformações? Fica meio estranho pois elas parecem mais inspiradas em canção e ídolos). Eu não duvidaria de aqui ter acontecido um caso parecido com Ryusolger; que teve problemas de divisão entre a equipe de criação e os produtores; pra no fim decidiram que um show baseado em cavalheirismo; teria no “ultimo minuto” a emissora mudando de ideia, e mandando refazer os robôs e as roupas pra incluir dinossauros no tema. E no caso de Ryusolger, ela teve recepção mista. Aqui talvez o comitê de produção tenha recebido os visuais já prontos. E enquanto a equipe de roteiristas batiam cabeça!? Eles resolveram vir com o tema com heróis e céu e com algumas mudanças no tema conseguiram seguir do “dilema”: O que fazer com estes designs?
Pra definirem como a Sora seria? Eles pensaram no tema de peixe fora da água; que apesar de já ter sido usado na franquia; eles nunca usaram na protagonista. O que leva a várias coisas que esta série foi pioneira na franquia:
- Primeira a ter uma rosa no time que não é a líder.
- Também pioneira em ter uma azul não japonesa.
- Uma das poucas a ter vários episódios sem vilões.
- Temos a primeira Precure oficialmente adulta (literalmente +18 de idade) e com licença pra dirigir (e sem ter subterfugio que em meu planeta aos 13 anos você é considerado adulto).
- A segunda temporada sem filme próprio (a outra são as duas temporadas do precure original; é aqui tem meio a questão do filme ser mais um da “sub franquia” All Stars).
- A primeira organização de vilões a não ter uma mulher tenente.
- O primeiro Precure homem, a se transformar e “não ter mudança de sexo” (aqui tem meio o detalhe que houve outros dois antes; numa serie e num filme; e ambos tem o fato comum que quando se transformam tem formas femininas).
- A primeira desde de Star Twinkle que não sofreu nenhum problema de produção interno e por isto teve que passar por alguma espécie de redução de episódios.
- A primeira temporada a ter uma precure corrompida (esse tema vai voltar mais de uma vez, só lembrem que isto é novo na franquia).
- A primeira líder de “fora”. Leia-se de outro mundo literalmente; pois devo lembrar que nesta franquia já tivemos precures nascidas ontem (mas centenárias…nê Healing Good), alien, fadas, sereia, dentre outras “coisas diferentes”; porém a Sora é nascida em outro mundo/dimensão diferente, o que a torna a primeira líder e também a primeira precure vinda de um isekai.
Agora vamos aos nosso tradicional prós e contras pra lhe ajudar a decidir se vale ou não o anime. Só devo lembrar que neste caso aqui, vamos ter muito spoilers menores. Então quando for um ponto chave da trama, eu irei avisar e você decide se vale ou não ler.
Foi Bom
- O sistema de duplas que a serie usou foi muito bom e ajudou muito a desenvolver o elenco principal. E conseguiu um feito bem raro. Esta é a primeira em muito tempo que consegue desenvolver o elenco inteiro e de um modo a dar o tempo necessário a cada um. Sora e Mashiro, Tsubasa e Ageha, além da Ellee “orbitando” todos. Cada um teve seus destaques e seu tempo em tela muito bem aproveitados.
- Voltando a falar das duplas. Vou começar com a dupla Tsubasa e Ageha. A relação dos dois foi bem interessante. Apesar que dependendo do roteirista a relação dos dois andava entre a admiração mutua (algo mais de um adulto admirando o quão esperta ou matura pra idade é uma criança/adolescente; pois não quero entrar na questão de que fase da vida o Tsubasa está se relacionarmos idade de “pássaros” e converter pra humana), que sinceramente nessa admiração entre eles tem alguns dos melhores episódios da série. E a outra opção que vou ser meio polêmico é… eu também gostava. que era o tratamento do flerte entre os dois. Acho que não dava pra notar em alguns episódio, o roteirista quase levando como uma tara de um garoto jovem admirando uma adulta sexy e essa adulta sexy devolvendo o flerte no melhor estilo, espera uns anos e podemos sair juntos. E sinceramente eu não diria neste ponto que isto é um “ship” pois até os dubladores usavam estas cenas muito pra piada, ou pra agilizar momentos de incentivo. É apesar dessa “dualidade” de tratamento no roteiro? Eu gostei muito de como a direção e os atores levaram isto. Conseguiram suplantar essa “esquizofrenia”, sabendo usar o tom certo e não exagerando no “icem as velas”. Foi uma dupla muito fofa e boa de se ver em tela. Em que um ajudou o outro a serem melhores pessoas. Teve vários momentos que o Tsubasa ajudou a Ageha a ser uma adulta mais segura nas suas decisões, e a Ageha com seu jeito atirado e decidido ajudou o Tsubasa a ser mais confiante e a acreditar mais no futuro, mesmo com as incertezas do caminho.
- Ver a Ellee crescer no durante da serie foi muito bom, Apesar de ser no final apresado pra caramba. Você vê do começo do literal como criar o seu bebê, até chegar ao ponto de nossa como crescem rápido! (literalmente!). Aqui tem grande naturalidade só pelos fatores que a Ellee agia como um bebê, a coisa era interessante pelos pequenos aprendizados, as situações e em como ela mesmo pequena tentava de tudo pra ajudar as cure até termos a grande revelação do ultimo quarto da série. E mesmo tendo lidar com o “espicha e encurta dela”. Ela foi uma ótima personagem.
- Sora e Mashiro foi algo que foi crescendo no durante a série. Sora chegou como a heroína dedicada ao bem que não olhava o envolta dela e as vezes forçava decisões nos outros. E com o tempo ela foi aprendendo que as coisas não são tão preto no branco. Que as vezes heróis tem que tomar decisões bem difíceis. E ela cresce de um heroísmo inocente, pra alguém que quer ouvir os outros até mesmo se for o vilão. O que leva a Mashiro que começa como a típica garota japonesa comum (que geralmente nesta franquia acabam ficando apagadas), que com o tempo ela vai através da Sora tomando mais coragem, se tornando mais fiel aos seus sentimentos, mais expressiva e em vários momentos ela “toma” a liderança e incentiva as cures em momentos bem difíceis. E temos um relacionamento em que a maioria dos roteiristas leva como “irmãs”. Uma aprendendo com a outra, uma incentivando a outra e as duas aprendendo o que é ser um herói. Só o problema e como algumas vezes conduziam a inocência dela ou a relação com a Sora que vou falar mais tarde.
- Vale lembrar que as dubladoras da Sora e da Mahiiro tiveram grandes momentos no anime e entregaram grandes atuações. E tem o fato que a Ai Kazuma, sonhava em fazer uma precure; porém quando fez o Rabirin, ela pensava que a chance tinha se esvaído; mesmo tendo feito um bom trabalho; pois a franquia não costuma chamar dubladores de volta pra outros papeis. E ela conta que foi um sonho se realizando ter a chance de fazer a Mashiro. Além disso a Akira Sekine entra alguns momentos de pura emoção (e também desespero) com a Sora. Duas grandes atuações!
- A maioria dos temas de Precure vão te “vencendo” pelo cansaço. Sendo sincero começam lindos, os clipes põem detalhes novos pra situar na trama e com o tempo, você se acostuma (Cheers! é um grande exemplo disto). Só que Sky high – Hero Girls –. É um acerto critico já do momento um! A canção é fabulosa, o clipe só melhora com o tempo e você não quer pular ela!
- As cenas de ação são muito boas e até o último quarto do anime são ágeis e bem direto ao ponto.
- A trilha é boa e acentua bem os temas de heroísmo e céu.
- Eu adoro o primeiro encerramento, a canção, em como ele em detalhes lembra outras séries da franquia. E ainda tinha o elemento da participação especial de outras cures do passado.
- Acho que vale reforçar; só do fato Cure Wing se transformar e “manter a forma”. Acho uma abordagem melhor e mais direta aos fãs masculinos desta franquia (seja os baixinhos e os grandinhos). Fala melhor, não usa desculpas idiotas. Se quer vender pra este público? Seja direto! Apesar que… a fantasia do Cure Wing só apareceu na loja da P-Bandai. E vivia esgotada igual a de uma certa líder azulada… Ao ponto de virar tema dentro da série é vamos dizer que desta vez lidaram bem com a “questão” que fãs masculinos existem e tenho esperanças que continuem a tratar direito.
- O primeiro arco é muito bom e até o 23 temos um estilo que unia bem adultos e crianças. Pois tinha temas que ligavam cada um, e até os vilões mesmo não tendo muito desenvolvimento? Eles davam uma simplicidade que os definiam fácil e dava até pra simpatizar pelo Kaboton e o Batamonda (até ele tomar um senhor apavoro da Sora e da Mashiro, que daí os escritores só se perderam com ele). Mas nada tira o fato que é um dos começos mais sólidos da franquia! Uma sequência muito boa e longa de episódios excelentes, que não se via desde de Healling Good, Mahoutsukai Precure e Go! Princess Precure.
- Acho que serei um dos raros a falar isto. Eu gosto do “arco do dia a dia” desta série! É um grupo de 8 episódios que meio respondem questões de: o que as precures fazem quando não tem um monstro? E ver elas fazendo coisas como se transformando pra levar uma idosa ao aeroporto, ou tendo que se virarem com um puzzle magico é algo diferente numa franquia que costuma repetir muitas coisas, com pequenas variações.
Foi Mediano
- Minoton; uma boa ideia! Porém muito, mais muito mal usada. Depois de um período sem um tenente de vilão não batendo o ponto todo o santo dia! E outros problemas que geraram episódios de resultados variados. Me surge este cara no meio do período! Um cara honrado, dedicado a literalmente aprimorar a força pura via malhação? E ainda por cima luta de forma honrada!? Olha o choque de começo foi grande, porém com o tempo eu gostei dele, eu gostei do toque diferente e manteve o tema dos tenentes de: “gente como a gente só atuando como trabalhadores do mau”. Daí no melhor estilo Marvel dos 90, o usam de escada pra outro vilão (por 3 vezes!!!). E ele volta no final como era antes, só que já era tarde! O estrago já foi feito é vocês jogaram uma boa chance fora!
- Aqui cabe um capítulo inteiro pro senhor filme mais vendido de todos os tempos da franquia. O filme é um baita ganha perde. Num resumo sem spoilar muito. Temos de bom: Grandes cenas de ação. de umas 20 escolhas de cenas temos o que sem ver todas as série da franquia, umas 14 escolhas certeiras pra lembrar outras séries e as musicas mantém o ótimo momento. Só que na mesma mão tu tem um dos piores roteiros de um All Star (quando você quer criar duvida sobre quem é seu “vilão secreto”? Ajuda dar uma tridimensionalidade na personalidade. Mas quando o mistério fica entre uma é uma pobre coitada é a outra opção é uma faminta por poder; que diga-se de passagem não se importa em machucar os outros? Quem você acha que é o vilão escondido? É meio tu acha absurdamente fácil o vilão aqui!). E ainda me inclui pelo puro fan service… você matar todo mundo como numa certa série, pra voltarem aos poucos todos voltarem por??? Precures são baratas ou a que mais acredito. Elas voltam pelo puro “ódio” de encher a cara de um vilão que quer destruir o mundo. Devo lembrar que tem cure principal aqui que não fala neste filme (do tipo alguém recusou ou não tinha salário pra todo mundo) e talvez a pior de todas o tema principal do vilão e como isto fez a série como em teoria fez a série passar por vários problemas no último quarto; mas acho que esta ultima merece seu ataque sozinho e a parte que afeta a série ser tratada a parte.
- Olha dá um meio doce e amargo. Quando revela as motivações da sua vilã é. Olha ela admirava essas meninas, ela quer ser forte que nem elas e por um “milagre” consegue este poder. Daí no alto deste poder; só se sente sozinha é com um sentimento de não há mais nada a se fazer. Construir isto num filme All Star é ridículo de fácil. E aqui o faz muito bem até no arrepender da vilã. O problema mora em como você faz essa queda! Que foi algo tão infantilizado que é patético. Do tipo!? Oi acordei de mal humor, vou ver Vingadores Guerra Infinita. Esse Thanos é um cara legal! Mas só estalar os dedos é sem graça, já sei vou transportar todas as cures pra onde estou e vou mata-las uma a uma! É meio o que falei é melhor que a revelação de como “aconteceu” de verdade no filme o “despertar” pras trevas. O filme de tão corrido e focar em grandes cenas de pancadaria e ainda em usar um discurso fora de lugar falando sobre responsabilidades da Mashiro e Sora. Que no fim ele é só um veiculo que só se preocupa em levar a próxima cena de luta e ao próximo “easter egg” da franquia. E aí tem um filme comemorativo esquecível! Mesmo tendo excelentes animações e uma das melhores cenas de “miracle light”. Este filme pra mim é esquecível pela total e completa falta de tempo em você absorver a queda do heroísmo a vilania da vilã principal, que só deixa tudo um grande espetáculo de luz vazio.
- Os vilões ainda são um problema duma franquia que criou o Joker. Aqui ainda tem sérios problemas neste departamento. Por um lado na simplicidade os dois primeiros fizeram seu trabalho bem. Miniton foi um: você podia ser melhor! E os dois últimos? Um é só um meio pro plot. Já o outro meio que virou “vitima” das mudanças provocadas pelo All Stars F. Daí aqui tu tem um saldo de: ei algo melhorou e ao mesmo tempo algo piorou é muito! E pra mim tu tem um resultado neutro que nem fede ruim e nem cheira bem.
- Cure Majesty não foi pra mim um problema. Ela pode ter surgido tarde (meio fruto que deixaram a “revelação” dela como exclusividade do filme; tanto que na semana seguinte ela se revela no 35). Mas meu problema nem é quem ela é. O problema é mais a forma dela. Pra facilitar contar algo da Cure lendária resolveram por a “forma” desta personagem igual a da cure lendária e foi meio um recurso que apressou e queimou uma boa personagem, por agilizar demais seu crescimento.
Foi Ruim
- Acho que nisso a maioria concorda a imperatriz Subterrânea foi uma senhora decepção. No primeiro arco só na voz ela é assustadora, malvada e poderosa; pra voltar no final é ser basicamente um veículo pro plot andar. Tudo andando na conveniência de um terceiro pela pura preguiça do enredo. De longe ela é um outro cara foram as maiores decepções.
- Falar de um favorito aqui é meio difícil pois tem duas sequências de episódios boas (as primeiras transformações de Mashiro e do Tsubasa, e a outra seria o sequestro da Shala). Agora falar de piores episódios desta serie? É fácil! São três! O 41, que só existe porque um dos roteiristas adorava insinuar a Mashiro e a Sora como um “casal”. E alguém como resposta? Resolveu fazer um ship nada saudável entre ela é o Batamonda (justo o cara que no anime quase todo só a ofendia e jogava na cara dela os seus defeitos como forma de agressão). O que era pra ser um episódio sobre relacionamentos tóxicos, vira uma “grande piada” de redenção do Batamonda!? Direção e roteiro. o que vocês queriam fazer aqui??? O 30 que é o episódio obrigatório de praia! (sem aquele tipo de fanservice mais “carnal”, pois precure é uma franquia de respeito e nada de roupas reveladoras!). Porque aproveitar? E por duas precures de outra serie praiana da franquia!? Totalmente gratuitamente só por eu posso! E tu tem um problema moderno da franquia cite que existe outras garotas mágicas; mas pelo amor do santo deus não as faça interagir direito! Pois temos que vender ingresso de cinema!!! E o resto do episódio é um grande nada! Mas o prêmio: “chute no saco!”. É o episódio 28. O fim tem seus problemas. Mas este aqui é uma grande enrolação inútil, dentro dum bom tema! Ele é basicamente sobre a visita das irmãs da Ageha e deveria falar sobre separação conjugal de pais, em como a distância atrapalha a socialização e afasta parentes. E tudo isto é jogado fora pra fazer um grande: olha como a Ellee é bonita e posuda com roupas infantis com “temas adultos”. Tanta coisa pra tratar é a conversa das irmãs vira um nossa a Ellee lembra a gente? Certo! Vamos esquecer 12 anos sem se falar e apreciar essa coisa fofa? Não sendo “hater”, só tiraria de bom dele, uma conversa que a Ageha tem com a Ellee pra tirar medo de palco. Que foi um bom papo adulto pra criança sobre expectativas e medo.
- Acho que chegou na parte do final. E aqui é um pouco complicado de entender o que ocorreu. Só que Hirogaru tem uma peça de teatro que se passa após seu final é…. Meio se entende que eles tinham um tema pro final e algo atrapalhou. Então dois avisos! O primeiro que envolve muitos spoilers, o segundo isto vem de uma suposição. Vamos aos spoilers primeiro. Este foi claramente um arco pra atingir um meio. De mostrar que a busca pela pura força e governar pelo poder é vazia. Além disto acho tinham a pretensão de mostrar uma heroína caída. Só como realiza isto? É confuso com vários desvios que indicam que os episódios de 43 a 50 passaram num chute por muitas reescritas. Pois nesse meio temos revelação duma guerra que nunca foi falada antes, o lore da Cure lendária, derrota dos vilões, volta dos vilões, vilão surpresa é de bônus um dos piores “chefe final” de toda a franquia Precure.
- O que me leva aos spoilers mais pesados e se quiserem pular? Vão logo pra conclusão. Conferindo! Ainda estão aí? Lá vai! O começo do arco não é tão ruim. Pois manter a Imperatriz de escanteio e voltar no arco final foi um erro? Sim foi! Porém tentaram acertar aos 45 do segundo tempo. E nisso aceito ela ser uma “vilã dispositivo”. Ela está lá pra ser uma parede, incomunicável, imutável que só tendo mais poder poderiam derrota-la. E é aí que começa o pior problema daqui que é a engrenagem solta chamada Skearhead. Vendo agora o final se nota que ele é outro dispositivo deste final. Ele está lá pra encontrar um “vaso” que contenha perfeitamente a energia subterrânea. E a Imperatriz era claramente um vaso quebrado (por causa do bom coração dela e da manipulação mental. Ele precisava de um vaso novo. E aqui a serie falha na própria argumentação do vilão quando ele se espoem a energia (a personalidade dele é a do “traíra”, aquele que nunca se arrisca de frente e sempre foge ou usa outros pra atender os seus planos. E o fato dele se “arriscar” e ainda ser o vilão final? Só torna tudo muito decepcionante. O que me leva a uma pura especulação que posso dizer que não estou só.
- Considere tudo aqui especulação. Mas acho que houve o seguinte. Desde do começo isso aqui era uma saga estilo ascensão e queda. Que teríamos algo mais longo com a Sora se questionando sobre o que é heroísmo e justiça. E resolveram testar isto no filme e atrasar toda a trama. E bem lá não deu muito certo pelo tempo curto e aqui houve algo; muito provável de ser o comitê de produção. Que os proibiu de ir fundo. Mas o que seria este fundo? Eu diria que as mudanças começam no sequestro da Shalala, eu imagino que pela atriz escolhida. Que eles imaginavam por alguma consequência maior do sequestro do que ela ficar uns dias de cama e ter uma caminhada animada no 42. Das duas uma, a Shalala seria uma traidora ou as consequências que ela sofreria fariam a Sora ir numa busca de poder (acredito mais na segunda); pois vejam como as coisas encaixam, ela busca mais poder, procura o “carecão” que lhe diz que justiça sem poder não é nada. Daí começa pouco a pouco dar a ela energia subterrânea, e a Sora vai ficando mais e mais forte que as outras. Aí fica mais logico no 42 o nosso cabeça de balde revelar que sabe do plano da barreira, há um traidor e alguém contou. Mais a frente Sora se descontrolaria (chutaria quando “matasse” a imperatriz) e seria mais longo o confronto com a “Dark Sky” (a forma negra da Sora não tem nome oficial, porém pelo número de fã arts? Acho que muita gente notou que não era algo pra ficar só 5 minutos em tela). Talvez ela fosse o chefe final original (mas sabe queimamos isto no filme e com isso perderam uma boa oportunidade dum fim “original”). No confronto final a Mashiro e a Shalala fizessem a Sora recuperar o juízo (se a Shalala morresse ia ser muito “tio Ben”; no entanto seria uma boa consequência). É o resto dava pra manter como está!
Conclusão
Olha esta é uma serie das que mais gostei da franquia, podem achar a minha nota até meio alta. A ela dou a nota 9,0. Ela tem muitos defeitos no seu final. Mas os seus personagens foram muito bem desenvolvidos, o começo é um dos melhores em anos, teve várias ideias novas.
De certa forma eu penso que o filme foi meio um freio é um problema pra produção. Dá pra claramente ver que viram uma boa ideia tacaram numa mídia que não dava pra desenvolve-la bem e tentaram! Só que isso levou a uma sinuca de bico lá pro fim do anime que não souberam sair.
Soaring Sky! é uma serie boa de se ver; só tem o grande porém que ela tem um fim pra lá de corrido e com cenas arrastadas muito pela “escrita perdida”. Mas não posso esconder que a jornada pra chegar até aqui é muito boa!
Disponível completa na Crunchyroll com legendas em português.
Galeria
Links Úteis
Soaring Sky! Pretty Cure no MAL (My Anime List) em inglês
Hirogaru Sky! Pretty Cure na Wiki em inglês
Lista de episódios de Soaring Sky! em inglês
Hirogaru Sky na Wikipédia em inglês
Canal oficial no Youtube em japonês
Compartilhe!
Relacionado
Descubra mais sobre Brasil Anime Cafe
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.