Power of Hope – Precure Full Bloom
Lá vou eu me meter num vespeiro de novo. Antes de falar de Power of Hope – Precure Full Bloom, vou dar alguns esclarecimentos sobre o blog e sobre mim. Estou ficando meio atrasado (e ainda estou!) com análises aqui; pois priorizei outras coisas como: manter os guias por streaming bem atualizados (o que com a fusão da Funimation com a Crunchyroll foi bem trabalhoso; foram 8 meses de pesquisa, trabalho e um pouco de espera pelo prazo final da fusão), resolver problemas particulares (que pelo falecimento de um parente próximo me levou a tomar várias providências e o blog foi a ultima das minhas preocupações), reparos em casa (que ainda vou ter que finalizar, mas isso vai ser mais uma das coisas a resolver na férias), problemas variados com o WIX (sempre tem problemas nos registros de pesquisa do Google, páginas somem e reaparecem, em 1 ano mudou o editor 6 vezes! O que levou a erros diversos, e com a cereja do bolo do carregamento ficando lento; isso vai me levar a uma grande mudança de servidor provavelmente em algum dia de 2024 (falando de hoje! servidor mudado; porém os posts estão voltando, só que mais lento do que desejo!); já antecipo desculpas pois vou levar um tempo pra acertar as páginas pós mudança, mas vou tentar ser o mais ágil possível, então por enquanto peço paciência pois tem um post aqui e ali com problemas que serão resolvidos na mudança, então aguardem, vai ficar melhor e confiem que tudo será resolvido em alguma hora).
Por ultimo desejo a vocês um feliz ano novo. Se não surgir nenhuma surpresa devo fazer em 2024 mais reviews, também devo ano que vem fazer uma mudança de casa do blog (mudança de servidor), além de algumas melhorias de vida e facilitadores de pesquisa no Blog. Então paciência! O que se tem vai melhorar e quem sabe com coisas a mais (tenho adiado faz uns 2 anos algumas coisas, só que minha vida tem ido aos trancos e barrancos; porém mais estável ultimamente; não vou prometer nada mais quando tiver uma estabilidade de tempo e menos problemas a resolver? Talvez possamos ir pra um upgrade).
OK desculpas de sempre apresentadas. Vamos ao assunto daqui, a serie das precure adultas. Isso aqui meio que nasceu como um “experimento” da TOEI. Foi algo vendo se caberia no mercado fazer uma serie de Precure que fosse adulta em temas e personagens. Isto levou a várias mudanças. A primeira foi mudar a época de estreia e ir ao ar em Outubro (Precure geralmente estreia em Fevereiro próximo aos Super Sentai; inclusive por anos chegou a ser o “abre alas” pro bloco Super Hero Time na Asashi), só que agora iria ao ar numa nova emissora (a tradição das series de Precure é ir nas manhãs da Asahi e esta série estreou a noite num canal educativo estatal do Japão a NHK); pra vocês verem que estavam levando bem a sério em fazer algo mais adulto. Foi uma das raras series da franquia a ter coprodução na animação (geralmente a TOEI animation faz sozinha a maior parte do que produz, no entanto aqui tiveram a colaboração do estúdio Deen).
Antes de começar a parte dos meus pontos (os pontos positivos, negativos do foi pra mim mediano). Devo lembrar antes que a divulgação desta serie foi… Meio como é sempre com Precure. Se divulga cedo a logomarca, com o tempo se faz teaser dos designers, se revela os design próximo a serie sair e trailers só bem perto da estreia (do tipo pouco menos de 2 meses antes). E vamos dizer que só revelaram o nome oficial em inglês bem junto da estreia (diga-se de passagem: Power of Hope – Precure Full Bloom é uma boa sacada como título internacional. Marca bem um dos principais temas e também a fase da idade das protagonistas, tudo entregue num pacote só! Um nome fácil de lembrar em inglês assim como o Otona Precure 2023 do site, que forma um bom “apelido” pra série e é fácil de lembrar pro público).
Foi Bom
As musicas até que são boas. Acho que a coisa que mais vou lembrar aqui e do tema de abertura e do encerramento. Elas dão um bom clima de nostalgia, são vibrantes e tem um ritmo bem animado.
O design de personagens tá excelente. Não é a toa que tanto abertura e o encerramento deixam os “dois designs” lado a lado, pois o design da serie é bem elegante, combina bem com as personagens. Parece “mesmo” como elas seriam crescidas e o design do resto dos personagens não conflita com elas dando uma boa harmonia visual, só num outro ponto tem seus problemas e falo depois…
O episódio 8 foi bem corajoso em falar sobre a destruição na guerra e as dificuldades na reconstrução da cidade. Foi uma boa maneira de “dar” as direções pra revelar a vilã e suas motivações (só como convertem isso no arco final é outro assunto).
Apesar da fácil resolução eu gosto do episódio 3. Não alongou dramas desnecessários e nos lembrou bem da amizade da Kurumi e da Karen.
O episódio um foi bom em apresentar o cenário. Ainda mais tendo que apresentar cinco “protagonistas”? Soube bem dividir o tempo.
12 episódios não foi o problema. Acho que 12 com o elenco certo dá pra apresentar os temas e a resolução. Mais uma serie de outras questões que atrapalharam a serie. A duração com certeza foi um acerto. Longe pra mim de ser um dos problemas.
Foi Mediano
Vou começar com o que aposto que alguns críticos profissionais vão bater primeiro como um problema. O cenário mais adulto. E estou fazendo isso aqui mais por… a Toei vai teimar nisso, E por mais terrível que alguns achem. Até que não é ruim a ideia! De pegar uma serie que mostra jovens (como aqui mostra “um futuro possível” do elenco de Yes! Precure 5 e Futari wa Precure: Splash Star; acho que o termo crianças cabe mais aqui! Pois o elenco de ambas não tinham mais de 13/14 anos em suas histórias). E depois voltar num pulo de tempo pra mostrar como é esse pessoal crescido. Acreditem é um formula bem comum tanto no Japão quanto no ocidente que muitos tentam repetir o sucesso de Ben 10, Rugrats Crescidos e Digmon Adventure Kizuna. e poucos conseguiram. Só que pra mim, o que fez estas produções darem certo e aqui me dá reações mistas. É no como elas põem as escolhas de ser adulto e as encaixam na trama. As vezes ser adulto é optar por uma coisa e desistir de outras, as vezes se tem um sonho e no fim das contas aquele emprego dos sonhos pode não ser pra você e as vezes os laços são eternos porém a vida não é eterna. E sem dar grandes spoilers. Power of Hope age consciente dos problemas de outras produções e tenta fazer o seu meio termo. Ela quer ser adulta e também tenta ser “infantilmente” divertida!? Pra mim soa isto mais como covardia do que fazer algo adulto. Em alguns momentos a serie me impressiona, emociona e me sinto conectado quando falam sobre a recuperação após as bombas jogadas no Japão na segunda guerra. Pra dois minutos depois me por um vídeo do “Youtube” sobre como uma padaria é legal e olha temos uns monstros na cidade!? E sinto junto de várias outras coisas que tem “pontas soltas” que poderiam ser oportunidades boas, porém a serie me faz não me importar em nada. Talvez seja por causa da exposição idiota ou de simplesmente a própria serie não saber o que fazer com os temas. E sabem a pior coisa que pode acontecer com um autor? E com os temas que usa na sua obra? É exatamente o que acontece aqui! Ser esquecível! É triste; mas do modo como a serie foi perdida em temas? Acaba que pouco me importo com os temas, por isso está neste tópico.
As personalidades das personagens crescidas até que foi um bom acerto mas a serie conseguiu anular isso imediatamente ao colocar os problemas de cada uma. Aqui se tinha grandes possibilidades, porém a serie fez questão de detonar todo é qualquer problema! Vai ser muito longo mas vou recordar um pouco de algumas das protagonista aqui pra mostrar o quão real e ao mesmo tempo no quão vazio esses problemas se tornaram. Começando pela Nozomi, ela de começo foi mostrada como um professora dedicada e que se importa muito com seus alunos, daí me mostra o drama de uma aluna dela que vai ter que se mudar pro interior, pois seu pai perdeu o negócio, o emprego e vai ter que recomeçar a vida. O principal drama aqui foi em focar que a garota não poderia continuar com seu sonho de dançar (pra dar uma esclarecida, em muitas cidades do interior do Japão o ensino é mais como vou dizer generalizado com as vezes crianças pequenas estudando junto e na mesma turma com até pré adolescentes, pois o currículo do primeiro grau é bem parecido e elas aprendem juntas parte do dia as mesmas matérias por razões econômicas e da falta de alunos, e na tarde tem parte do dia pra estudarem por conta própria as matérias mais próximas da “altura do curso que estão”, o que deixa uma parte bem pequena pra clubes os quais são bem raros nesses tipos de colégio pois os alunos tem grandes trajetos pra voltarem pra casa e preferem voltar cedo). E isso é resolvido do jeito mais fácil (numa carta a garota conta que resolveu praticar dança na escola e conseguiu juntar gente pra fundar um clube de dança) e nem vou falar do problema da Nozomi de relacionamento que isso vai estar nos pontos negativos. Karen, tem o problema que a maioria dos médicos do hospital em que trabalha não se envolvem com os pacientes (e ela descobre a solução no mesmo episódio; só um aviso cada um trabalha como melhor julga; inclusive os cursos de medicina aconselham não se envolver com os pacientes, pois a vontade de melhorar tem que vir do paciente. A solução aqui mostrada é boa, só que ao mesmo tempo é um tiro no pé por? Sério que a Karen nunca se colocou no lugar dos pacientes antes? Isso em alguns cursos, especialmente de enfermaria é algo básico), a Rin é um dos piores casos pois ela está num mal momento no serviço no qual ela não consegue ter designs aprovados no serviço é isso é tratado do pior modo possível (olha se ela não consegue aprovar designs então das três uma: está num mal momento de inspiração, os designs dela são ruins; e talvez ela esteja na carreira errada ou a Rin não entendeu a proposta do serviço. Mas o anime prefere dizer: mais sorte na próxima! Sem quase nenhum feedback da chefia!? Ou sem nem mostrar rápido o design que venceu? Isso só deixa o problema dela artificial é pior! Ela tem uma péssima chefe pois quando se tem designers competindo na mesma empresa, você tem que puxar o melhor de cada um pra ter a melhor versão do produto de saída. E temos aqui uma das piores frases que ouvi nesta serie: Seu design não reflete a proposta! (proposta um anel de casamento que se possa combinar o par; design entregue duas alianças que juntas se combinam e formam um bonito “outro” anel; resposta da chefe isso não significa o design proposto???). Eu poderia me alongar com as outras cinco mas vocês meio que vão notar um ponto comum. Todas tem questões que são de fácil resolução ou o problema é mal exposto (ou pior nem é resolvido, só é esquecido!).
Olha fizeram um bom trabalho em adaptar os finalizadores e os visuais das precures; no entanto quando usa 3D é bem ruim (a série melhorou com o tempo, porém ainda é um dos piores 3D do ano) é quando suas cenas de ação são esquecível? Sua serie é só fraca é ruim de lembrar.
Este é mais um achismo. Mas pela quantidade pequena de episódios eles queriam mais focar no elenco de Yes! 5 (que é um momento de sucesso e mudança na franquia; ela é onde Precure se torna no que é em parte hoje). E outros da equipe acharam que com a duração e o tema? O elenco de Splash Star cairia como uma luva (apesar do sucesso entre os fãs é um momento de tropeço na franquia, pois ela pra mim é uma imitação pálida da serie que começou tudo e com o plus da audiência caindo durante a sua exibição). Daí pra alegrar todos? As ideias acabam sendo juntadas! E fica a “bizarrice” que a Terra das Verduras e a cidade sem nome de Yes 5 são a “mesma” assim como Cabo Frio e Búzios já foram uma cidade só um dia. E pra quem conhece as duas series? (vi alguns episódios mas admito que não vi ambas inteiras). Só fica estranho, porém “passável” as duas séries serem na “mesma cidade”.
Resolveram durante a serie criar as Blogueiras de “Youtube”: Dark e Light e quando revelaram? Eram a Kaouru e Michiru (duas vilãs de Splash Star) e sinceramente a ideia foi boa delas descobrindo a cidade, indicando lugares e usando a live delas pra dar dicas as Precure (meio que encaixa com o fim de Splash Star com elas dizendo que descobririam por si mesmas a luz e a escuridão do mundo). Só que ao incluir umas certas cure (a coisa fica pior se você souber os nomes destas certas cures…. então pula logo pra o que foi ruim se não quiser spoilers). Ainda estão aí? Vocês roteiristas meio que desperdiçaram uma boa oportunidade de deixar uma surpresa pro fim da serie. Se a Dark e Light fossem a Nagisa e a Honoka? Nossa! Seria um “easter egg” tão melhor! E ajudaria no fim da serie! Só que eu fico neutro nisso. A ideia é ainda boa mas poderia ser tão melhor.
Foi Ruim
O 3D dos monstros e seu design é horrendo. Se a reclamação mais comum da franquia era monstros pra lá de infantilizado. Aqui temos monstros genéricos que se juntam em formas mais genéricas, esquecíveis e mal acabadas.
A serie tomou uma decisão quanto aos poderes. Ir no máximo da nostalgia. Incluindo reaproveitar finalizadores, transformações, roupas e algumas cenas de series antigas (as vezes até fazendo piada disso como: “Nossa como minha pele ficou lisinha transformada!”). Esta economia e aposta na nostalgia foi péssima pra série. Só passou uma impressão de preguiça nos designs delas como Precure e foi um “retorno” desnecessário (mesmo apresentando consequências que logo no episódio final são esquecidas).
Olha o tema sobre a ruina de uma cidade. Até que não é ruim! Em Splash Star a cidade era em alguns arcos uma “personagem recorrente” e este roteiro se fosse feito só com as duas protagonistas de uma serie com temas tão próximos? (diabos! natureza e como viver com ela era tema central de Splash Star!). Talvez seria a melhor ideia. No entanto resolveram juntar uma serie popular e tendo que falar de vários temas com ainda tendo de destacar 8 precures em 12 episódios? Pra mim ao acordarem pro problema? A serie já estava condenada de saída. Ainda mais tendo o “episódio obrigatório em que cada uma ganha o poder”.
A ação é ruim. Aliás o ritmos dos episódios na maioria é bem ruim. Pois vai tudo na mesma batida parecida do 2 ao 12 (tendo poucas exceções dentro destes episódios): Um problema surge na cidade, no enquanto em paralelo uma cure tem seus próprios problemas! A cure pensa profundamente nos seus problemas, o problema da cidade chega na frente da cure e ao confronta-lo ela chega ao auge da negatividade quanto ao seu próprio problema. A cure durante a “depressão” acha a solução do seu problema. Flash de luz, reciclagem de transformação de uma serie de 2005/2006/2007, golpe final e fim! E ser repetitivo em 50 episódios é uma coisa. Meio que certas coisas de Precure e Tokusatsu acontecem e OK é a vida! São tropes e lugares “comuns” (e essas tropes e “lugares comuns” bem executados? são até um elemento bom!). O problema é numa serie pequena você ser repetitivo e expositivo ao extremo! Parece até preguiça! E nossa como o diretor aqui estava em alguns momentos com uma preguiça gigante!!! Acredito que se tem uma diferença entre nostalgia e só copiar e colar alguns momentos de trabalhos anteriores e nossa como a serie faz o segundo!
(Aviso, daqui pra baixo tem spoilers se quiser evitar vá pra conclusão).
A serie parece perdida as vezes. Começa falando sobre depressão, depois fogem pra as motivações da vilã que quer usar o negativo dos humanos pra salva a cidade da ruína. E quando tudo se revela? É pra eliminar os humanos!!! (aqueles mesmos que mantém a cidade). Antes que destruam a cidade no futuro via aquecimento global!? E sem contar a execução do arco final “chapa branca”. De olha nossa só queria “assusta-los” e criei um monstro que não posso parar, logo não é “culpa da minha”??? Por onde começo isso? Vamos do começo. Até que gostei de como a vilã pegava a depressão das pessoas e a alimentava pra gerar os seus “minions”; só que com o tempo virou um tema esquecido e lateral; depois quando apresentam a motivação da vilã? A coisa fica melhor! Pois a “real” motivação da Bell ainda é um mistério! E um bom momento! Porém quando o mistério é revelado!? Aí as coisas ficam terríveis. Aquecimento global como causa de ruina ou extinção é um tema atual e interessante. A problemática fica quando parece que o roteirista tá tirando da reta um item que o patrão pediu é o dia tá feito! O tema surge muito do nada, os métodos da vilã não condizem em como vou dizer em como alguém solucionaria isso de modo “eficiente!? E isso fica totalmente solto. O final? Deus do céu! Viva não resolvemos nada e alguém vai se aproveitar disso pra voltar a mesma questão! (já que reciclar vilão não deve dar!? Então! Tchau!! Bell!!!) Sério que precisa me gastar 3 minutos de episódio falando em como o povo em parte mudou, pra me dar 30 segundos pra falar em como o povo esqueceu de tudo em menos de 10 dias depois!? É o mesmo problema voltará! Pois o diretor se achou a ultima bolacha do pacote? Não quero ver isso de volta não! Obrigado! Tchau!
O elenco de uma certa série ser tacado como biscoito pra cachorro nostálgico foi (não clique no link anterior se não quiser spoilers): ruim, humilhante, um deus ex maquina medonho pra só relembrar um certo especial.
Detalhe que depois elas só somem. Então como estão umas certas 3 cures que nem se deram o trabalho de mostra-las adultas??? Não é problema meu (diretor)! Isso fica pra continuação (que provavelmente nunca virá). Aliás é hilário a Rie Tanaka ganhar um dialogo a mais (e sem sentido com a Bell) por… ser a Rie Tanaka com toda a sua fama e “lenda”.
E vamos falar do elefante na sala o final! Se já não me bastasse o nada está resolvido. Me leva aos finais das protagonistas. É tudo acontece a lá o pior de novelas mexicanas e da Globo. Todos estão felizes! Temos casamento! Vilão “punido” e carimba um fim aí! Só que a realidade é não. Algumas delas ainda NÃO RESOLVERAM SEUS PROBLEMAS! Komachi ainda está num bloqueio criativo, mas está feliz em ajudar a cidade; Urara no mesmo ponto que ficou no meio da serie, com seu problema resolvido e atuando “Inspirada” na Bell!?; Kurumi resolve que a solução dos seus problemas é? Tornar Palmier numa monarquia parlamentarista na qual ela seria a primeira ministra! E as pelúcias aceitam de boa!? E olha que nesse aspecto a Nozomi merece um destaque só pra ela!
Ah Nozomi! Sua serie já foi problemática ao ponto de uma precure não ter um namorado por 10 anos!!! (salvo material de mangá em que vale tudo quase literalmente!) Só pela polemica de um “mascote” ter uma aparência 6 anos mais velha na sua identidade humana e ter um namorico com uma menor. Daí quando voltamos ao assunto? Vocês constroem toda uma situação de nossas carreiras nos impedem. Pra fazer fan service no ultimo episódio pra saciar alguns fãs? Tacando um casamento entre espécies!? Olha acho até pra quem torcia por essa “fanfic”? Ficou insatisfeito. A entrega foi muito ruim, obvia e feita nos moldes dos piores clichês. Toda a consequência que a Nozomi teve? Foi pro telhado pra entregar uma declaração ruim em que até os dubladores ficaram sem jeito de entregar. (E só lembrando carreira? Que carreira??? E só deixar um “furo” dar um golpe e trabalhar por você que sua vida tá resolvida! E nem vou pensar em como a Nozomi vai se dividir entre Palmier e seu trabalho de professora? Isso se não fez o “antiquado” abandonar a carreira em favor do casamento e a eventual maternidade).
Consequência? Fazer concessões ou sacrifícios? Isso é pra os fracos! Aqui a vilã é só uma desorientada. Os problemas não se resolvem ou são só itens numa lista em nome de uma pseudo profundidade da serie. E quando se impõem uma consequência? Que consequência? Nada ocorreu!
Conclusão
Vou começar isto aqui pela nota, pra depois me alongar explicando o porque dela. A nota é 4,75 (se você tem o costume de vir aqui já tem meio uma ideia do motivo). No máximo isso aqui é uma série muito mediana. O que me manteve aqui foram duas coisas a proposta (fazer uma serie voltada pra adultos), é o episódio 8. Só que se nota pela declaração do produtor Murase Aki (leia o original aqui), que já tinham muito medo da repercussão da serie. E fizeram questão de dizer que isso não é “canon“, é só um futuro possível e nos livramos da responsabilidade certo? certo!? (só sendo meio chato o dicionário tem um significado e pra fãs de entretenimento tem um outro. Geralmente canônico é usado pra uma história fazendo parte integrante de uma franquia, é algo que faz parte das suas histórias ou que é interessante pra essa continuidade. Hoje canon é ultimamente o que interessa a empresa, sem interesse no benefício da história)
E vou dizer que foi a saída dos covardes! Um produto que sabiam que ia ser problemático e lançaram do jeito que estava. Isso me leva ao primeiro ponto que destaquei no mediano. Olha dá pra fazer serie (ou filme) sobre personagens crescidos. Mas isso exige várias coisas como confiar no produto (e acho que aqui a confiança foi nos designs de personagem é fim), fazer uma boa história e preenchê-la com temas dentro da demografia e também dentro dos temas da história. E aqui parece que pegaram um manual dos erros passados da TOEI, juntaram duas series com temas “diferentes” (vida com a natureza de Splash Star com os temas de Yes! 5 que eram sobre sentimentos e vez ou outra falava sobre a esperança no futuro). Depois as juntam por fins de: chutando pra agradar gregos e troianos (devido ao “fato” Splash Star ser mal lembrado pelos próprios fãs de Precure; isso é meio um chute meu; mas experimente perguntar aos fãs de precure que 10 series você indicaria pra alguém? Sabem quantas vezes vi alguém indicando Slash Star nos últimos 10 anos? Um! Só um! É mesmo assim a pessoa a indicou como alternativa a Pretty Cure pois evitaria de ver Max Heart e ter que ver mais de uma serie). Resolveram ir num vai que cola? Se não colar é um spin off sem consequência e todos ficam felizes!? Certo!?
Os motivos desta serie dar errado na minha opinião é mais por um conjunto de problemas que ficam de lição pro futuro. Talvez os mais graves sejam: apostar num estilo seguro e “novelesco” (e no fim sua trama “adulta” se torna mais numa parodia (sério a minha primeira reação foi rir quando vi uma certa noiva do lado do seu marido furo), se vai fazer uma história adulta? Vá com fé nisso! E por ultimo. Porque não fizeram uma releitura das roupas? Ou as mesmas com uns detalhes diferentes, só que as vestindo adultas? Resposta: medo e não gera nostalgia (além de que não dá pra reciclar algo se você cria algo!). Me dá raiva a covardia. Me lembro que Sailor Moon, anos antes, não tinha medo de por personagens mais adultas (3 das 4 Sailors dos planetas externos tem em torno de 18 anos! A Plutão tem 32 anos!!! Se não me falha a memória. O ponto que quero é o seguinte! A roupa empodera a mulher! E simplesmente não fizeram uma transformação com elas adultas por… economia e medo de parecerem ridículos; e bem acho que foi uma decisão bem burra.
E se pela minha repetição de palavras não notaram o que achei? Aqui vai o memorando! Foi uma série chata com alguns surtos de temas interessantes que por covardia, preguiça e comodismo. Só posso dizer que ela existe e não vou premiar essa preguiça com um 5? Tome a nota 4,75 vá pra recuperação, pense bem no que fez de errado e faça melhor na próxima pois sei que vocês podem fazer melhor na próxima (afinal Mahoutsukai Precure é amada pelos fãs e tinha como tema: o que vou ser quando crescer!).
Otona Precure 2023/Power of Hope – Precure Full Bloom está oficialmente disponível na Crunchyroll no Brasil.
Galeria
Links Úteis
Power of Hope – Precure Full Bloom no MY Anime LIst (em inglês)
Kibou no Chikara: Otona Precure´23– Guia de episódios (em inglês)
Power of Hope – Precure Full Bloom na Precure Wikia (em inglês)
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